É num aparelho como esse que o pessoal da Queen’s University, no Canadá, está trabalhando. Eles conseguiram combinar essas duas capacidades em um só dispositivo, chamado HoloFlex, de uma forma bem criativa e única.

Arranjo da tela

Para começar, eles usaram como base um display OLED flexível tradicional, mas alteraram a forma como o padrão das imagens é reproduzido. Em vez de um arranjo comum, tudo é representado a partir de círculos formados por 12 pixels.
Isso tornou a resolução da tela utilizada, que era Full HD, em míseros 160x104 pixels, mas existe uma boa explicação para tal. A parte da proteção de vidro da tela é coberta de pequenas lentes olho-de-peixe que, combinadas aos “pixels redondos” do display, geram as imagens tridimensionais a partir de qualquer ângulo que a pessoa esteja olhando.
O vidro da tela é coberto de pequenas lentes olho-de-peixe
Com isso, não é necessário utilizar nenhum tipo de óculos polarizador para perceber o efeito e uma quantidade indefinida de pessoas pode observar a tridimensionalidade ao mesmo tempo, uma vez que as imagens não seguem o movimento do rosto de uma só pessoa através de um sensor, como acontece no Nintendo 3DS.

Quando chega?

Naturalmente, esse produto é apenas um protótipo bem primitivo e, caso a tecnologia receba mais investimentos e acabe sendo produzia comercialmente, é possível que as lentes da tela sejam miniaturizadas e a resolução possa ser melhorada para os padrões atuais. Mesmo assim, não há como dizer quando algo assim possa chegar ao mercado internacional.